segunda-feira, 13 de julho de 2009

Murphy sempre ajuda




Adepto ferrenho da ponte terrestre (SP-RJ-SP de ônibus) desde janeiro desse ano, comecei a reparar peculiaridades nesses passageiros que em muitas vezes não se consegue identificar o motivo de tal viagem. Nessa minha experiência de Blog vocês podem ter certeza que eles vão aparecer com uma certa freqüência, uma vez que são responsáveis por grande parte do meu stress costumeiro de segunda-feira, após um final de semana tropical na Cidade Maravilhosa.


Na época de escola, quando ainda voltava de ônibus pra casa antes de comprar minha bicicleta, desenvolvi técnicas pra espantar aquelas pessoas inoportunas que vinham a sentar do meu lado.

Mochila no banco, cara de transtornado, comportamento assustador e até umas melecas em casos que exigiam maior habilidade dispersiva. Mesmo assim ainda tinham aquelas velha que sem porra nenhuma pra fazer a tarde, resolviam dar uma voltinha de ônibus. Era um ódio infantil, mas verdadeiro.


Hoje a história mudou. Quem será a pessoa que vai ocupar o assento do seu lado? Uma ruiva cheirosa com traços italianos cheia de amor pra dar? Ou um porco gordo que vai roncar no seu ouvido e roubar metade do seu assento com sua tendência de domínio para as laterais?


A grande verdade é que a Lei de Murphy impera nas transações rodoviárias. Se eu compro a poltrona 21 ao invés da 17, a ruiva deusa da região toscana vai sentar na 18. E é claro, pro Murphy não fazer feio, o leão marinho do ronco ensurdecedor vai comprar justamente a 22. É Murphy, se depender de você a bonança nunca há de chegar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário